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50 anos

de Bossa Nova

Difícil encontrar um suporte poético e musical mais sólido do que o que Miúcha elegeu para seu recital. Difícil também contar com uma voz mais autorizada para somar-se a um ciclo de celebração dos 50 anos da Bossa Nova.

Com a obra de 3 poetas da palavra e da música- Vinícius, Tom Jobim e Chico Buarque- que não tem segredos para ela porque a acompanham desde sempre, Miúcha desenhou um itinerário que tem como foco o Rio de Janeiro, sua gente, sua música e sua inesgotável Bossa.

Estão presentes os clássicos inevitáveis como “Corcovado” , “Eu Sei que Vou Te Amar”, “Samba do Avião”, “Copacabana” e “Fotografia” dentre outros, mas também outros títulos pouco frequentados e algumas revelações até a apoteose final com “Chega de Saudade” que deixa a platéia com vontade de seguir cantando.

O bom gosto reina em todas as in- terpretações, administradas com graça, musicalidade e sabedoria por Miúcha que conta ainda e sobretudo com a contribuição decisiva do excelente QUARTETO BOSSA composto por alguns dos melhores músicos brasileiros: João Lyra (violão), Jamil Joanes (contrabaixo), Ricardo Costa (bateria) e Leandro Braga (maestro, piano)".

OS CARIOCAS

Obrigatórios quando se fala de Bossa Nova, tem como principal característica o seu moderno sistema de distribuição de vozes, que é inédito em conjuntos brasileiros e constitui sua grande personalidade. OS CARIOCAS são: SEVERINO FILHO, arranjador, pianista, primeira voz é o remanescente das primeiras formações do grupo. ELOI VICENTE, violonista, quarta voz e solos vocais, NEIL TEIXEIRA, baixista e terceira voz e HERNANE CASTRO, baterista e segunda voz. Juntos, continuam mostrando sua técnica vocal e instrumental em importantes eventos musicais no Brasil e no exterior. Com a palavra João Gilberto saudando a chegada do grupo aos EUA:

"I know and admire the Cariocas for many years. They have been one of the pioneers of the modern Brazilian music and I am very happy to see them introduced in this country"